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Durante a pandemia, muitos trabalhadores perderam o emprego. Foi aí que a solidariedade entrou em ação e eles conseguiram terrenos emprestados. Em um ano já abriram quatro hortas. O que sobra, eles vendem, mas também doam. Famílias que perderam renda na pandemia plantam o que comer em hortas comunitárias no Paraná Dezenas de famílias que perderam a renda durante a pandemia estão plantando o que comer em hortas comunitárias, na Região Metropolitana de Curitiba. O que sobra, eles vendem, mas também doam. A terra é cultivada com a força de quem vive à sombra da miséria. Simone Felix de Oliveira tem cinco filhos. Não é fácil alimentar toda a família quando se está desempregada e sem dinheiro. Repórter: Como é que para uma mãe chegar um dia e dizer: não tem o que comer? Simone: Ah, não é fácil. Para mãe nenhuma é fácil. A gente vai fazer o que, né? Durante a pandemia, muitos desses trabalhadores perderam o emprego. Muitas vezes não tinha comida dentro de casa. Foi aí que a solidariedade entrou em ação e eles conseguiram terrenos emprestados. Em um ano já abriram quatro hortas. Plantar para comer foi o que uniu pelo menos 100 moradores de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. As hortas garantem comida fresca e dinheiro: o que sai de lá eles ou comem ou vendem. “É uma união. Plantamos juntos, colhemos juntos, e o dinheiro é dividido para cada um que coopera junto”, conta Adriele Aparecida dos Santos, coordenadora do projeto Taquari. “Encontramos aqui um caminho, não só eu, mas como todo mundo que está aqui”, afirma Simone E essa ideia tem se espalhado por outras comunidades. Na Caximba, em Curitiba, um paraíso verde traz o alimento durante a pandemia. “Tem bastante gente passando apuro, passando necessidade, você vê que tem muita gente humilde aqui, e isso aqui ajuda muito, tem ajudado bastante”, diz Edmilson Gomes Xavier, voluntário da Horta Caximba. Todos os dias os produtos colhidos são levados para cozinha solidária da Vó Ni. E ela garante prato cheio para pelo menos 200 pessoas. Nos últimos tempos as doações de alimentos minguaram. E a Vó Ni só conseguiu manter a produção diária de almoço com a ajuda da horta. “A horta que salva, porque se você por uma abóbora, um chuchu, uma couve flor, um repolho, já aumenta. Não tem condições de fazer muita mistura, então eu faço com as verduras da horta, junto, que aumenta”, conta a cozinheira Roseni dos Santos Fragozo, a dona Ni. Os moradores saem com as vasilhas cheias de comida. A dona Isabel, que ajuda na horta, agora tem prato cheio também: "O nosso socorro é essa horta e a cozinha comunitária da dona Ni." “A terra aqui é muito maravilhosa e ajuda. Você planta um grão e ela dá cem grãos, ela dá cem vezes mais. Se você cuidar com carinho e com dedicação a terra dá, é o que nós fazemos aqui, nós temos carinho, dedicação e nós estamos cuidando”, afirma o voluntário Edmilson Xavier. Veja aqui informações sobre outras formas de ajudar quem precisa no seu estado.
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O número equivale a 77% do público desta faixa etária. Na próxima segunda-feira (19), será a vez de idosos de 71 e 72 anos receberem a segunda dose. Belo Horizonte vacina com a segunda dose idoso de 73 e 74 anos Cerca de 17 mil idosos de 73 e 74 anos receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em Belo Horizonte neste sábado, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). O número equivale a 77% do público desta faixa etária. A aposentada Ângela Maria Cota foi uma das imunizadas e disse sentir mais alívio com o esquema vacinal completo. "(A pandemia) dá um pouco de ansiedade, mudou muito a rotina da gente. Esta segunda dose vem para tranquilizar mais", contou. A aposentada Ângela Maria Cota recebeu segunda dose da vacina contra a Covid-19 em BH neste sábado (17) Reprodução TV Globo Na próxima segunda-feira (19), idosos de 71 e 72 anos serão vacinados com a segunda dose. A imunização será realizada das 7h30 às 16h30, nos postos fixos e extras, e das 8h às 16h30, nos pontos de drive-thru. Os endereços estão no site da prefeitura. Segundo a SMSA, o prazo para a aplicação da segunda dose segue as recomendações do Ministério da Saúde. No caso da CoronaVac, o intervalo entre a primeira e segunda doses é de 14 a 28 dias. Para se vacinar, o idoso deve levar documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do cartão de vacinação que registre a aplicação da primeira dose. Vídeos mais vistos no G1 MG:
Comunicado conjunto foi emitido neste sábado, após a primeira visita de membros do governo Biden à China. EUA e China estão 'comprometidos a cooperar' diante da crise climática, diz comunicado dos dois países. Jason Lee/Reuters Os Estados Unidos e a China estão "comprometidos a cooperar" no combate às mudanças climáticas, disseram os dois países em um comunicado conjunto neste sábado (17), após uma visita a Xangai do enviado dos EUA para o clima, John Kerry. Ambos os países "estão comprometidos a cooperar entre si e com outros países para enfrentar a crise climática com a seriedade e urgência que ela exige", afirma o comunicado, assinado por Kerry e o enviado especial da China para as mudanças climáticas, Xie Zhenhua. Kerry, ex-chefe da diplomacia dos EUA, foi o primeiro funcionário do governo do presidente Joe Biden a visitar a China, o que amplia a expectativa de que as duas partes possam trabalhar juntas nesse desafio global, apesar do aumento das tensões em outras frentes. A nota conjunta listou vários caminhos para a cooperação entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias do mundo, que juntas respondem por quase metade das emissões de gases de efeito estufa responsáveis pelas mudanças climáticas. No comunicado, as potências enfatizaram o aprimoramento de suas respectivas ações "e a cooperação em processos multilaterais, incluindo a Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e o Acordo de Paris". Biden tem feito do combate às mudanças climáticas uma prioridade, virando a página de seu antecessor Donald Trump, que estava intimamente alinhado com a indústria de combustíveis fósseis. O presidente dos EUA reincorporou o país ao Acordo de Paris de 2015, que Kerry negociou quando era secretário de Estado, e se comprometeu com as nações a tomar medidas para manter os aumentos de temperatura em no máximo dos dois graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Com a pandemia, empresas tiveram que acelerar a transformação digital e também contratar estrangeiros, já que muitos serviços migraram para a internet. Empresas de tecnologia contratam estrangeiros devido à falta de mão de obra especializada Diante da falta de mão de obra especializada na pandemia, empresas de tecnologia estão investindo na contratação de estrangeiros e na formação de funcionários. O espaço tá pronto, um andar inteiro. Só falta gente pra ocupar as cadeiras. "Metade do andar está ocupado, metade extremamente e metade tá esperando as pessoas. E aqui tem vaga aberta faz meses e pagando bem, de 10 a 15 mil reais mensais", relata Fávio Ieger, CEO. Mesmo com esses salários, está difícil contratar. Em todo o país, são 50 mil vagas abertas, a maioria para programadores e desenvolvedores. E essa demanda pode aumentar ainda mais. A estimativa é que nos próximos dois anos o Brasil vai precisar de pelo menos 500 mil profissionais da área de tecnologia. "Nós temos cursos bons, mas não são suficientes para a demanda. É preciso cursos cada vez mais rápidos para a formação desses profissionais", destaca Vinícius Mello, consultor do Sebrae. Um dos motivos desse apagão é a transformação digital, que foi acelerada pela pandemia. Comércio eletrônico, serviços de entrega, home office, comunicação... Muitos serviços migraram para a internet e é preciso mais gente pra manter esse mundo virtual. "Não tem mais volta. A gente vai só caminhando pra frente e vamos ter que nos adaptar cada vez mais a utilização das plataformas de uma vida mais conectada e digital", fala o presidente da Assepro. A caça à mão de obra qualificada não respeita divisas nem fronteiras. Uma empresa de Curitiba (PR) buscou profissionais nas regiões Norte e Nordeste. E uma outra, com quase 90 vagas para preencher, foi ainda mais longe: contratou programadores na Argentina e no Paraguai, pra trabalhar em home office. "Nós já temos 3 vagas preenchidas com pessoal de fora e espera aumentar isso fortemente porque vamos fazer um trabalho para expandir esse modelo", conta Itamir Viola. A empresa também resolveu formar os próprios profissionais. Montou um curso gratuito e já está treinando 200 jovens, a maioria de baixa renda. "É um programa de inclusão que também tem objetivo de suprir a demanda de contratações", destaca. O Flávio, de 17 anos, quer garantir uma vaga: "É o que eu amo fazer, é minha paixão, eu espero chegar muito longe", ressalta.